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OBRAS DE ARTE

A PINTURA

Ler e interpretar um quadro é um processo que envolve emoções e pensamentos, que surgem como resposta à obra de arte.

Aqui, os alunos são desafiados a reagir a pinturas, descodificando símbolos, fazendo inferências, pesquisando sobre o artista e a obra. Também poderão criar histórias inspiradas em pinturas conhecidas.

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Desafio: Criar histórias em 77 palavras, inspiradas nos quadros apresentados.
 

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Terraço do Café à Noite, de Van Gogh

Numa noite quente de verão, no sul de França, Maria Luísa realiza um sonho. Pedir o seu amado em casamento.

Os namorados vão para um café aproveitar a última noite de viagem, enquanto desfrutam de Cognac em balões de vidro chiques.

Já embriagados, alucinados, decidiram pôr a bebida a falar. Ela, muito eufórica, deixou-se levar, pedindo Zezinho em casamento. Ele, inconsciente, diz não ao pedido que lhe foi feito.

Infelizmente, essa noite não teve o desfecho pretendido. 

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Leonor C., Madalena N. e Santiago S.

Estava um rapazinho sentado na cama a olhar pela janela do quarto quando decidiu pintar um quadro da paisagem que avistava.

Montou o tripé e preparou os materiais necessários para fazer uma linda pintura. Do quarto, via o céu azul nublado e a grande floresta ao fundo. Mais perto, havia uma árvore e um enorme arbusto cheio de frutos vermelhos. Mesmo junto à janela, uma estradinha levava-o a casa da sua amiga Anastácia.

Pensou nela e pintou. 

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Martim F.

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A Condição Humana, de René Magritte

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Quarto em Arles, de Van Gogh

Num quarto alugado, duas velhas, Odete e Salete, liam as cartas e a bola de cristal. Todos os dias, tinham clientes a querer saber o seu futuro.

Um dia, viram que um dos clientes teria um futuro trágico.

– Oiça lá, prevejo um futuro muito obscuro – disse Odete, lendo as cartas.

– Na bola de cristal, vejo um acidente – disse Salete.

– Vou morrer?

– Todos vamos morrer… – responderam elas.

O cliente ficou apavorado. Três dias depois, teve um acidente mortal.

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                                            Carolina P. e Madalena C.

Apercebi-me do perigo que corria, arrumei a minha tralha e apressei-me a percorrer a calçada.

Cheguei à ponte e vi que dois homens armados me perseguiam. Provavelmente, devido ao meu aspeto. Comecei a gritar para que me ajudassem, mas não havia mais ninguém na ponte.

Estava a sufocar. Senti a garganta a arder e, estranhamente, notei que começava a derreter. Tentei fugir de mim próprio. Não consegui. Dei por mim a escorrer pelas fissuras da ponte. Desapareci.

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Leonor C., Madalena N. e Santiago S.

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O Grito, de Edvard Munch

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A Noite Estrelada, de Van Gogh

Era um dia igual aos outros. Havia um ambiente pesado e sentia-se uma grande tristeza no ar.

Da janela do castelo assombrado, onde habitava o senhor Sabino, toda a gente ouvia o seu choro doloroso. Chorava dia e noite. Soluçava com imenso desânimo. Soube-se depois que seria por causa da sua planta favorita estar a morrer. Mas tudo não passava de loucura.

A noite cintilante tornava-a cada vez mais deslumbrante embora na cabeça dele isso não acontecesse. 

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Tomás C. e Tomás F.

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